O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOIJ), Mônica Freire, realizou, nos dias 7, 13 e 21 de novembro e no dia 2 de dezembro, formação para os educadores das Diretorias Regionais de Ensino (DRE) 1, 2, 3, 4, 5 e 6 dando continuidade à parceria firmada com a Secretaria Estadual de Educação (SEDUC).

As ações ocorreram nos dias 7 e 13 de novembro no auditório Agnano Monteiro Lopes, no Fórum Cível, e nos dias 21 de novembro e 2 de dezembro, na Usina da paz – Icuí. Nas formações foi trabalhado o "Guia para identificar, acolher e notificar casos de violência no contexto escolar", com o objetivo de aprimorar as práticas educacionais e fortalecer o trabalho conjunto entre as diferentes áreas que atuam na proteção e desenvolvimento das crianças e adolescentes.

Participaram das atividades, além da coordenadora do CAOIJ, as servidoras Adriana Rosa, Josiane Garcia e Elisangêla de Socorro que apresentaram as palestras: “A escola como Rede de Proteção”, “Sinais de Violência - identificando e acolhendo” e “Conhecendo o Protocolo de Comunicação de Violência contra Criança e Adolescente da Secretaria Estadual de Educação”, respectivamente.

O professor da DRE 03, Alexander Silva, enfatizou a relevância de estabelecer uma rede de apoio nos bairros vulneráveis, destacando que, devido às dificuldades dessas comunidades, é fundamental a criação de uma rede integrada que contemple tanto a educação quanto a atenção à vulnerabilidade de crianças e adolescentes. Ele ressaltou que essa rede facilitará a construção de parcerias entre as escolas, o judiciário, a promotoria e as universidades, ampliando a assistência e criando uma estrutura de proteção que visa combater toda forma de violência, seja dentro do ambiente escolar ou familiar. 

Ao todo, participaram 382 servidores, oportunidade em que foram realizadas oficinas e discussões com o corpo docente presente a fim de que fossem esclarecidas todas as dúvidas no que concerne aos encaminhamentos devidos em casos de violações de direitos identificadas no ambiente escolar.

Texto: CAOIJ, com edição da Ascom MPPA
Fotos: Kauan Saraiva, Ascom MPPA