ATENDIMENTO AO CIDADÃO

MPPA lança projeto “Pela Florestania” com escuta social em comunidade quilombola de Abaetetuba

Abaetetuba 07/07/25 15:00

No último dia 5 de julho, o Ministério Público do Estado do Pará, por meio do Centro de Apoio Operacional de Aperfeiçoamento Funcional Cível, Processual e do Cidadão (CAO CPC), no município de Abaetetuba, promoveu uma escuta social e lançou o projeto “Ministério Público pela Florestania” na comunidade quilombola de Genipaúba.

Participaram do evento os promotores de Justiça Nadilson Portilho Gomes (coordenador do CAO CPC), Felipe Freitas Vasconcelos (em exercício na Promotoria de Justiça de Abaetetuba) e Jairo do Socorro dos Santos da Costa (em exercício na Promotoria de Justiça de Marabá).

A escuta teve como objetivo aprimorar o diálogo entre o Ministério Público do Pará, por meio do CAO CPC, as Promotorias de Justiça e a sociedade civil organizada, incluindo movimentos sociais e grupos historicamente vulnerabilizados. A iniciativa busca identificar demandas prioritárias, fortalecer o diálogo institucional e contribuir para a construção de ações mais eficazes e democráticas.

O projeto “Ministério Público pela Florestania” tem como propósito fortalecer a cidadania das populações que vivem na floresta amazônica paraense, garantindo o acesso a direitos básicos e condições dignas de vida. A iniciativa também visa melhorar os indicadores sociais e humanos nos municípios paraenses, especialmente aqueles com baixos índices de desenvolvimento (IDH e IPS), promovendo o equilíbrio entre desenvolvimento, preservação da floresta e respeito às tradições culturais das comunidades.

Para o promotor de Justiça Nadilson Portilho, “o momento foi ímpar pelo fato de estarmos falando com uma comunidade quilombola, com um Promotor de Justiça vindo dela, com seu exemplo, em sintonia com toda a força simbólica que representa o projeto Ministério Público pela Florestania, que busca justamente garantir melhorias de vida para populações historicamente preteridas pelo poder público, sem que suas vontades fossem levadas em conta em políticas públicas e intervenções em seus territórios”.

“Esse contato com a comunidade, com suas vivências e culturas, é primordial para o atendimento de seus pleitos e traz uma grande responsabilidade, pois as pessoas estão abrindo as portas de suas casas para nos receber em nome do Ministério Público”, destacou o promotor de Justiça Felipe Freitas.

Já o promotor de Justiça Jairo Santos agradeceu a iniciativa em sua comunidade e afirmou que o Ministério Público transformou sua vida e a de muitas outras pessoas, destacando que, em sua atuação, busca garantir que outros tenham as mesmas oportunidades que ele teve. Os registros realizados durante a escuta serão organizados em um catálogo de demandas e encaminhados aos Promotores de Justiça de Abaetetuba.

Texto: CAO CPC, com edição de Ascom/MPPA
Fotos: CAO CPC

 

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