Seminários promovem diálogos em educação popular antirracista, direitos humanos e mudanças climáticas
Foi realizado de 19 a 21 de setembro, em Abaetetuba, o seminário “Diálogos em educação popular antirracista, direitos humanos e mudanças climáticas na Amazônia tocantina”, na sede do município, no território quilombola Baixo Itacuruça e na comunidade Igarapé São José. O evento foi promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-racial do Ministério Público do Estado do Pará (Nierac), em parceria com órgãos municipais e outras entidades.
Na sede do município o evento foi realizado no auditório Cabanagem, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e homenageou Paulo Freire, pelos 103 anos, e o centenário de Amílcar Cabral. A programação teve como o convidado especial o advogado Alberto Indequi, da Guiné-Bissau. A abertura foi feita pela promotora de Justiça Lilian Braga, coordenadora do Nierac, e o evento contou com a participação da promotora deJustiça Ione Nakamura, do Núcleo Agrário e Fundiário do MPPA, e do diretor do CEAF, Edvaldo Sales.
A primeira mesa trouxe o painel com o tema “Impacto das mudanças climáticas na Amazônia Tocantina e os desafios frente a COP 30”, tendo como mediadoras Rosicleia Ferreira e Osmana Gonçalves, e como palestrantes a promotora de Justiça de Abaetetuba, Adriana Passos; deputado estadual Carlos Bordado; o professor Alexandre Assis Tomporoski e Daniela Araújo.
No período da tarde o tema foi a Educação popular antirrascista em direitos humanos e democracia: conexões amazônia e África, tendo como mediadora a professora Jacqueline Freire. O tema foi desenvolvido pela professora Sandra lurine, promotor de Justiça José Edvaldo Sales, Rosenilda Botelho e Priscila Lima. Ao final foi feita a apresentação do Pacto pela Educação Antirracista, pela promotora de Justiça Lílian Braga.
No dia 20 a programação foi realizada na escola Santo André, no território quilombola Baixo Itacuruça, com o tema Educação Popular antirracista e o enfrentamento ao racismo ambiental, e no dia 21, no Igarapé São José, na ilha Xingu, com a mesa “Impacto das mudanças climáticas na Amazônia Tocantina e os desafios frente a COP 30”.
O evento teve como parceiros a prefeitura de Abaetetuba, secretaria municipal de Educação, Assembleia Legislativa do Pará, Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos do Pará, Universidade Federal do Pará, Faculdade de Formação e Desenvolvimento do Campo (Fadecam), Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios, Identidades e Educação (PPGCITE), Fase Amazônia, Cáritas, Associacão das Comunidades Remanescentes de Quilombo das Ilhas de Abaetetuba (Arquia), Projeto Djumbai e FPEC- Projeto Letramento Racial.
Assessoria de Comunicação